Acordar cansado, sentir o peito apertado sem motivo, perder a vontade de fazer até as coisas que gostava. Se essa tem sido sua realidade, você não está sozinho.
Ansiedade e depressão podem tornar a vida pesada, mas existem caminhos para aliviar esse sofrimento.
Ansiedade e depressão não são apenas “fases ruins” ou “falta de força de vontade”. Elas , assim como diabetes e hipertensão.
Quando você tem diabetes, seu corpo tem dificuldade em produzir ou usar insulina, o que desregula os níveis de açúcar no sangue.
No caso da ansiedade e da depressão, o que está em desequilíbrio são substâncias químicas do cérebro como a serotonina e a dopamina, que influenciam no humor e na sensação de bem-estar.
Imagine que sua mente é como um celular: a ansiedade faz com que ele fique sempre ligado no máximo, gastando bateria rápido, enquanto a depressão é como se a carga nunca fosse suficiente, por mais que você tente recarregar.
Nos dois casos, a sensação de exaustão se torna constante e pode afetar todas as áreas da vida.
Sentir ansiedade de vez em quando faz parte da vida.
Antes de uma prova, uma entrevista ou uma situação nova, é normal que o corpo fique mais alerta. Isso acontece porque o cérebro entende que é preciso se preparar para um desafio.
Mas quando essa sensação de preocupação e medo não vai embora, aparece sem motivo ou atrapalha o dia a dia, pode ser um transtorno de ansiedade.
Existem diferentes tipos de transtornos ligados à ansiedade.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada faz com que a pessoa esteja sempre preocupada, como se algo ruim fosse acontecer a qualquer momento.
O Transtorno do Pânico vem com crises repentinas de medo intenso, acompanhadas de falta de ar e palpitações.
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) faz com que pensamentos repetitivos causem angústia, levando a comportamentos compulsivos/repetitivos.
Além disso, fobias específicas e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) podem gerar ansiedade extrema diante de certos estímulos ou memórias traumáticas.
Os sintomas aparecem tanto na mente quanto no corpo. Pensamentos acelerados, dificuldade de concentração e sensação de perigo constante são comuns.
No físico, pode surgir insônia, tensão muscular, dores no estômago, suor excessivo e até sensação de desmaio. É como se o cérebro estivesse sempre apertando o botão de “alarme”, mesmo quando não há perigo real. Isso consome energia e pode afetar toda a rotina.
Todo mundo se sente triste ou desmotivado de vez em quando, especialmente depois de uma decepção ou fase difícil.
Mas, na depressão, essa sensação não passa com o tempo e começa a afetar tudo: o sono, a energia, a vontade de sair da cama e até o jeito de enxergar a vida.
Não é simplesmente “falta de ânimo” ou “preguiça”, mas uma condição médica que muda o funcionamento do cérebro, assim como acontece em doenças como hipertensão ou diabetes.
A depressão pode fazer a pessoa se sentir constantemente esgotada, sem interesse pelo que antes gostava e com dificuldades para se concentrar ou tomar decisões.
Problemas no sono e no apetite são comuns, assim como uma sensação de culpa ou inutilidade, mesmo sem motivo. Em casos mais graves, pode surgir a ideia de que a vida perdeu o sentido.
Fisicamente, a depressão é como tentar caminhar com uma mochila cheia de pedras invisíveis: tudo fica mais pesado, cada tarefa parece um esforço enorme e até coisas simples, como tomar banho ou responder mensagens, se tornam desgastantes.
Mas, assim como qualquer outra doença, a depressão tem tratamento, e ninguém precisa enfrentá-la sozinho.
A ansiedade e a depressão têm várias causas e não podem ser explicadas por um único motivo.
Elas surgem de uma combinação de fatores, como o desequilíbrio de substâncias no cérebro, experiências difíceis que a pessoa pode ter passado, ou até mesmo o ambiente em que vive.
Além disso, algumas pessoas têm uma tendência genética que torna o cérebro mais vulnerável a esses problemas.
O mais importante é saber que ninguém tem culpa disso. Não é uma questão de fraqueza, nem algo que você tenha causado.
Uma crise de ansiedade pode surgir de repente e trazer sintomas intensos, como falta de ar, tontura, suor excessivo, tremores e sensação de que algo muito ruim vai acontecer.
O coração acelera, os pensamentos disparam e pode parecer que você está perdendo o controle.
Isso acontece porque o cérebro ativa o modo de “alerta máximo”, mesmo sem um perigo real.
Se essas crises acontecem com frequência ou impactam sua rotina, é importante buscar ajuda.
1. Respiração e Atenção Plena:
Inspire lenta e profundamente pelo nariz, solte o ar pela boca. Focar na respiração ajuda a reduzir a ativação do sistema nervoso.
2. Questionar Pensamentos:
Pergunte-se: “Tenho certeza de que isso vai acontecer?” ou “Já passei por algo parecido antes e consegui superar?”.
3. Aterramento Sensorial:
Para se reconectar com o presente, nomeie cinco coisas que vê, quatro que pode tocar, três que pode ouvir, duas que pode cheirar e uma que pode saborear.
4. Movimentar o Corpo:
Andar devagar, alongar-se ou segurar algo gelado pode ajudar a diminuir a intensidade da crise.
5. Aceitar e Deixar Passar:
Lembre-se de que a crise é temporária. Em vez de lutar contra a ansiedade, aceite que ela veio e observe como seu corpo começa a se acalmar aos poucos.
Com prática e tratamento adequado, é possível enfrentar as crises com mais segurança e retomar o equilíbrio.
O psicólogo e o psiquiatra trabalham com o mesmo problema só que de maneiras diferentes.
Vamos imaginar que assim como o ortopedista e o fisioterapeuta acompanham os tratamentos ortopédicos, os dois tratamentos visam melhorar a mesma situação, porém de formas diferentes (e um não substitui o outro).
Assim será também com o psiquiatra e o psicólogo. O ideal é que eles trabalhem juntos e alinhados, cada um auxiliando de sua forma.
Se você já está em acompanhamento regular na terapia com seu psicólogo ele será a melhor pessoa para te indicar uma avaliação com o Psiquiatra. Fique atento.
Quando falamos em melhorar, sabemos que não é simples. Mudar hábitos não acontece da noite para o dia.
Às vezes, por mais que você queira, mudar o jeito de pensar ou de agir parece difícil. Isso acontece porque a nossa mente cria certos padrões que são difíceis de quebrar sozinhos.
E isso vale para várias áreas da vida, como manter uma rotina de exercícios, dormir melhor ou encontrar formas de relaxar.
No caso da ansiedade e da depressão, além de mudanças no dia a dia, o tratamento pode incluir remédios que ajudam o cérebro a funcionar melhor.
Eles equilibram substâncias que influenciam o humor, a energia e a forma como você lida com as emoções. O psiquiatra avalia cada caso para indicar o tratamento mais adequado.
Com o acompanhamento certo, você pode se sentir melhor e ter mais facilidade para enfrentar os desafios do dia a dia.
É comum que as pessoas passem por momentos difíceis ou se sintam ansiosas e tristes de vez em quando, mas se esses sentimentos começam a durar muito tempo ou a afetar a sua vida cotidiana, é um sinal para procurar ajuda profissional.
Alguns sinais de alerta incluem dificuldades para dormir ou acordar, sensação constante de tristeza, falta de energia, pensamentos negativos constantes, dificuldades para se concentrar ou realizar atividades diárias, e até a sensação de não ter mais esperança na vida.
Quando os sintomas começam a afetar seu dia a dia, a ajuda de um Psiquiatra pode fazer toda a diferença.
Buscar ajuda logo no início pode evitar que os sintomas se intensifiquem e se tornem mais difíceis de tratar.
Quanto mais cedo você procurar um Psiquiatra, mais rápido pode começar a sentir alívio e retomar o controle da sua vida.
Começar o tratamento cedo pode evitar que a ansiedade ou a depressão se tornem problemas duradouros, trazendo mais bem-estar no dia a dia e no futuro.
Durante a consulta psiquiátrica, o profissional vai ouvir suas queixas e entender melhor o que você está vivendo.
O Psiquiatra pode pedir para falar sobre seus sintomas, seus hábitos diários e seu histórico de vida.
Dependendo do caso, ele pode sugerir um tratamento que envolva medicamentos, terapia ou ambos.
A consulta é um espaço para você se sentir acolhido e compreendido, sem julgamentos, com o objetivo de criar um plano de tratamento que funcione para você.
Se você tem sentido que as dificuldades estão tomando conta da sua vida, não hesite em procurar ajuda.
A saúde mental é tão importante quanto a saúde física, e buscar tratamento é um sinal de coragem, não de fraqueza. Você não precisa enfrentar isso sozinho.
Agende sua consulta e dê o primeiro passo para retomar o controle sobre sua vida.
Dr. Igor Almeida é Médico Psiquiatra com ampla experiência no tratamento de transtornos mentais em adultos.
Mais da metade dos pacientes que chegam ao seu consultório apresentam queixas relacionadas à ansiedade e depressão.
Ele atua não apenas ajudando a identificar as causas desses sintomas e planejar novos tratamentos, mas também revisando e ajustando um planejamento do tratamento para aqueles que já passaram por acompanhamentos anteriores.
Dr. Igor tem experiência em diferentes níveis de cuidado psiquiátrico, já tendo atuado em ambulatórios, serviços de urgência psiquiátrica, internamento psiquiátrico e CAPS.
Conhecendo desde os casos mais comuns até os quadros mais complexos.
Atualmente, Dr. Igor atende pacientes de diversas localidades de forma online e também presencial em seu consultório em Salvador-BA.
Ele também é Professor de Psiquiatria (Pós-Graduação Afya), contribuindo na formação de novos profissionais que atuarão na saúde mental.
Lembre-se, procurar ajuda é um ato de cuidado consigo mesmo e com o seu futuro.
A recuperação é possível, e você merece viver de maneira plena e equilibrada. Estamos aqui para te apoiar em cada etapa desse processo.
Transforme sua saúde mental com um cuidado psiquiátrico de qualidade.
Agende sua teleconsulta agora mesmo e comece seu caminho para uma vida mais equilibrada e saudável.
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